Aluno-pesquisador:
Orientador:
- Profª. Juliana Mansur
Ano:
Escola:
- EBAPE – Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas
Nos últimos 2 anos e meio da minha graduação na Escola Brasileira Pública e de Empresas tive a oportunidade de estudar as lideranças femininas do Brasil e do mundo neste projeto de iniciação científica. Meu objetivo principal foi auxiliar a inspiradora professora Juliana Mansur busca por literatura atualizada, no desenvolvimento de base de dados, no levantamento de informações relevantes sobre o tema, e na construção de material de formação para mulheres na liderança e empreendedorismo. Buscamos juntas desvendar a fundo a presença de mulheres em cargos de gestão, de alta liderança e empreendedoras, a fim de compreender padrões e realidades do mundo empresarial na nossa sociedade, uma vez que somos administradoras e o impacto dessas relações nos afetam diretamente. A minha maior motivação para não só me inscrever para esse PIBIC, mas desenvolvê-lo com carinho e dedicação nesses últimos anos de graduação, foi a inquietação diante ao mundo contemporâneo, marcado sobretudo pelo patriarcado, carregado de pré-conceito e viéses conscientes e inconscientes. A jornada pessoal que estou trilhando, está completamente alinhada a este PIBIC, que consiste na contribuição que eu posso dar para o externo e o impacto que posso causar em um grupo ou em uma comunidade. Vejo a administração como o meu meio para expandir e externalizar toda minha criatividade, proatividade, determinação e amor, pois sou
completamente apaixonada por este curso e profissão. Penso que o preparo e a bagagem que esse projeto me proporcionou me fez evoluir na minha própria história. Hoje trabalho em uma grande empresa reconhecida mundialmente no ramo de entretenimento (o qual amo) - Live Nation/Rock World - aplicando toda minha liderança em prol de causas e pautas sociais que represento e busco defender, na área de Pluralidade (Diversidade, Inclusão e Acessibilidade). Ainda que seja uma mulher branca, de classe média-alta, heterossexual, nascida e criada no Rio de Janeiro, extremamente privilegiada, enfrento barreiras cotidianas que se apresentam unicamente pelo gênero, principalmente quando estamos no contexto profissional. O que une as mulheres, assim, é a luta por um cenário organicamente mais justo. E eu acredito que o estudo é uma das ferramentas mais poderosas para se embasar e para ressoar.