Aluno-pesquisador:
Orientador:
- Professor Luis Paulo Bresciani
Ano:
Escola:
- EAESP – Escola de Administração de Empresas de São Paulo
O Brasil é um país incendiário. Ao longo dos últimos 13 anos, foram consumidos pelas chamas 8 prédios repletos de tesouros culturais e científicos de valor inestimável e depositários da identidade brasileira. A gestão do patrimônio histórico-cultural emerge como fato presente nas cidades brasileiras, muitas vezes relegada a um plano secundário pelo poder público. Além disso, existe uma abordagem reducionista que frequentemente limita a gestão do patrimônio à ornamentação urbana ou atrativos turísticos. No entanto, é necessário reconhecer que existem outras facetas, sendo a memória da sociedade um exemplo expressivo quando se trata da preservação de uma cultura local. O presente artigo propõe analisar a atual legislação e as políticas culturais, bem como discutir quais são os fatores de desproteção que permitem que edifícios já tombados sejam relegados ao Clique aqui para inserir texto.abandono e sucumbam à deterioração. A relevância desta pesquisa para a Administração Pública reside na sua capacidade de iluminar o processo de gestão do patrimônio e destacar a influência desses edifícios na dinâmica urbana. Para essa investigação, recorremos à revisão de literatura e conduzimos entrevistas semiestruturadas com especialistas que detém vivência sobre o assunto preservação histórico-cultural no contexto do Estado de São Paulo. Por meio das observações compartilhadas por esses profissionais, buscamos sistematizar e evidências acerca das falhas de gestão que se desdobram em tragédias que devem ser evitadas.