A gestão do patrimônio histórico-cultural no Estado de São Paulo: um estudo sobre processos e fatores de desproteção no período 2014/2022 Aluno-pesquis

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Aluno-pesquisador: 

Helen Jerônimo Martins

Orientador: 

  • Professor Luis Paulo Bresciani

Ano: 

2023

Escola: 

  • EAESP – Escola de Administração de Empresas de São Paulo

O Brasil é um país incendiário. ​​Ao longo dos últimos 13 anos, foram consumidos pelas chamas 8 prédios repletos de tesouros culturais e científicos de valor inestimável e depositários da identidade brasileira. A gestão do patrimônio histórico-cultural emerge como fato presente nas cidades brasileiras, muitas vezes ​​relegada a um plano secundário pelo poder público. Além disso, existe uma abordagem reducionista que frequentemente limita a gestão do patrimônio à ornamentação urbana ou atrativos turísticos. No entanto, é necessário reconhecer que existem outras facetas, sendo a memória da sociedade um exemplo expressivo quando se trata da preservação de uma cultura local. O presente artigo propõe analisar a atual legislação e as políticas culturais, bem como discutir quais são os fatores de desproteção que permitem que edifícios já tombados sejam relegados ao ​Clique aqui para inserir texto.​abandono e sucumbam à deterioração. A relevância desta pesquisa para a Administração Pública reside na sua capacidade de iluminar o processo de gestão do patrimônio e destacar a influência desses edifícios na dinâmica urbana. Para essa investigação, recorremos à revisão de literatura e conduzimos entrevistas semiestruturadas com especialistas que detém vivência sobre o assunto preservação histórico-cultural no contexto do Estado de São Paulo. Por meio das observações compartilhadas por esses profissionais, buscamos sistematizar e evidências acerca das falhas de gestão que se desdobram em tragédias que devem ser evitadas.