Aluno-pesquisador:
Orientador:
- Professora Érica Souza Siqueira
Ano:
Escola:
- EAESP – Escola de Administração de Empresas de São Paulo
No Brasil, 21,7% da população adulta não possuem contas de consumo, financiamentos, empréstimos ou faturas de cartão de crédito registrados em seu CPF. Perante a essa realidade de mais de 35,3 milhões de brasileiros, a sua causa se manifesta pelo mercado financeiro ter poucas informações e dados sobre o histórico desses sujeitos, o que acaba acarretando negativamente o perfil financeiro, muitas vezes baseada no score de crédito, que impede de obter empréstimos, cartões de crédito e vários outros serviços (PIGNATI, 2023). Nesta ocasião, surgem as instituições chamadas Fintechs, que propõem soluções para essa condição desfavorável a essa parcela da população. Essas organizações incorporam a tecnologia como um de seus objetos para a inclusão financeira, pois seus serviços e produtos são ofertados por meio de plataformas digitais, possíveis de serem acessados a qualquer lugar que tenha internet e aparelhos digitais como celular. Esse movimento digital típico de Fintechs está disposto a proporcionar cada vez mais a inclusão financeira almejados pelos brasileiros marginalizados. Dessa forma, o objetivo da pesquisa é analisar como as Fintechs Socioambientais brasileiras, enquanto organizações híbridas, atendem a sua missão de inclusão financeira baseada em seus modelos, estratégias e lógicas de negócios.