Efeitos Colaterais do Horário de Verão na Saúde Pública

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Aluno-pesquisador: 

Lucas Bittencourt de Lucena

Orientador: 

  • Francisco Junqueira Moreira da Costa

Ano: 

2014

Escola: 

  • EPGE – Escola Brasileira de Economia e Finanças

A utilização do horário de verão é comum em diversos países do mundo, incluindo o Brasil. Na maioria dos países que adota a prática, adianta-se em uma hora, durante o verão, o horário oficial local. O objetivo da política é o de reduzir o consumo de energia elétrica na época do ano em que os dias são mais longos e amenizar o pico de consumo nas grandes cidades.

Apesar dos benefícios econômicos e ambientais — oriundos da redução do consumo de energia elétrica (Aries e Newsham 2008. KotchenandGrant 2011) — tal medida não é neutra do ponto de vista da saúde pública. Literatura internacional tem reunido evidências mostrando que o horário de verão, ao alterar repentinamente a rotina das pessoas, tem efeitos não desprezíveis sobre o número de problemas cardíacos (Kantermannet ai. 2007, Janszky e Ljung 2008), acidentes de carros (Coren, Stanley), transtornos do sono (Kamstra et ai. 2000, l-larrison20l3), depressão (Shapiro et ai, 1990) entre outros.

Portanto, há diversas perspectivas pelas quais pode-se abordar os efeitos do horário de verão, levando em consideração outras perturbações, para além dos estudos que já foram feitos, no campo energético. Entender possíveis efeitos colaterais do horário de verão é fundamental para desenvolver políticas preventivas. Desse modo, este estudo investiga os gastos diretos com saúde decorrentes do horário de verão para avaliar o real custo-benefício da política.

Palavras-chave: saúde pública, sistema SUS, horário de verão, efeitos colaterais, eficiência energética.

 

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