Aluno-pesquisador:
Orientador:
- Professora Carolina Moehlecke
Ano:
Escola:
- RI - Escola de Relações Internacionais
Esta pesquisa investiga os determinantes dos incentivos ao investimento, examinando se eles diferem entre o investimento estrangeiro direto (IED) e o investimento doméstico. Apesar do uso generalizado de incentivos ao investimento pelos governos para atrair tanto capital estrangeiro quanto local, a literatura apresenta evidências mistas sobre sua eficácia para alterar as decisões locacionais das empresas. Pesquisas existentes sugerem que os incentivos ao IED podem compensar características negativas dos países anfitriões, alavancar a mobilidade das empresas e proporcionar benefícios políticos para os governantes. No entanto, esses estudos frequentemente negligenciam os incentivos domésticos, limitando a compreensão sobre se o IED realmente recebe tratamento preferencial em relação aos investimentos locais. Utilizando dados das agências regionais de desenvolvimento brasileiras Sudam e Sudene, este estudo testa hipóteses relacionadas à criação de empregos, ao investimento de capital e ao desenvolvimento setorial para explorar variações na alocação de incentivos. Este artigo busca esclarecer se o IED é favorecido devido ao seu potencial para externalidades positivas em comparação com o investimento doméstico.