De vedete à presa política: A trajetória militante de Norma Bengell sob a ditadura militar brasileira

Arquivo indisponível

Aluno-pesquisador: 

Suzane Julia Corrêa Oliveira

Orientador: 

  • Prof. Thais Continentino Blank

Ano: 

2019

Escola: 

  • CPDOC - Escola de Ciências Sociais

O presente trabalho foi realizado como parte da pesquisa Entre o político e o íntimo: o cinema doméstico sob a ditadura militar brasileira, que tem o objetivo de mapear, coletar, analisar e disponibilizar imagens em movimento realizadas no âmbito privado entre 1964 e 1985, que estão dispersas, adormecidas em arquivos ou até mesmo em vias de desaparecimento. A pesquisa executou a coleta e a identificação de diversos filmes amadores em seu primeiro ano, e descobriu a localização do filme de saída da militante Inês Etienne Romeu da prisão em 29 de agosto de 1979, única sobrevivente da Casa da Morte, em Petrópolis, e condenada à prisão perpétua em 1971, na Cinemateca Brasileira. Embora não tenha sido disponibilizado o acesso a este material, foi neste momento que a cineasta brasileira Norma Bengell foi introduzida na pesquisa, identificada como responsável pela filmagem deste acontecimento em um recorte do jornal O Globo de 30 de agosto de 1979, encontrado no Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (APERJ). Portanto, este artigo tem o objetivo de apresentar como se deu a busca pela trajetória desta cineasta que, embora tenha surgido como uma contribuinte para o registro e resgate da história de outra militante e presa política, revelou-se extremamente importante para esta pesquisa em termos de atuação política e militância no período da ditadura militar no Brasil.

Para ter acesso ao trabalho completo, envie um e-mail para: pibic@fgv.br