Women Leaders: Understanding femininity, leadership mechanisms andcareer advancement.

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Aluno-pesquisador: 

Maria Eduarda Oliveira Lima

Orientador: 

  • Professora Juliana Mansur

Ano: 

2023

Escola: 

  • EBAPE – Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas

Nos últimos 2 anos da minha graduação na Escola Brasileira Pública e de Empresas tive a oportunidade de estudar as lideranças femininas do Brasil e do mundo neste projeto de iniciação científica. Meu objetivo principal foi auxiliar a inspiradora professora Juliana Mansur nas suas análises acerca desse tema. Buscamos juntas desvendar a fundo a presença de mulheres em cargos de alta liderança e seus discursos, a fim de compreender padrões e realidades do mundo empresarial na nossa sociedade, uma vez que somos administradoras e o impacto dessas relações nos afetam diretamente.

A minha maior motivação para não só me inscrever para esse PIBIC, mas desenvolvê-lo com carinho e dedicação nesses 2 anos, foi a inquietação diante ao mundo contemporâneo, marcado sobretudo pelo patriarcado, carregado de pré-conceito e viéses conscientes e inconscientes.

A jornada pessoal que estou trilhando, está completamente alinhada a este PIBIC, que consiste na contribuição que eu posso dar para o externo e o impacto que posso causar em um grupo ou em uma comunidade. Vejo a administração como o meu meio para expandir e externalizar toda minha criatividade, proatividade, determinação e amor, pois sou completamente apaixonada por este curso e profissão. Com o preparo e a bagagem que esse projeto me proporcionou evolui na minha própria história. Hoje trabalho em uma grande empresa reconhecida mundialmente no ramo de entretenimento (o qual amo) - Live

Nation/Rock World - aplicando toda minha liderança em prol de causas e pautas sociais que represento e busco defender, na área de Pluralidade (Diversidade, Inclusão e Acessibilidade).

Sou uma mulher branca, de classe média-alta, heterossexual, nascida e criada no Rio de Janeiro, extremamente privilegiada, e ainda sim enfrento barreiras cotidianas unicamente pelo meu gênero, principalmente quando estamos no contexto profissional.

O que nos une, como mulheres, é a luta por um cenário organicamente mais justo. E eu acredito fielmente que o estudo é uma das ferramentas mais poderosas para se embasar e para ressoar.